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Fluência em Inglês: Como atingir? :Z

Atualizado: 11 de mai. de 2020

Há sempre a mesma dúvida nos alunos e aspirantes da língua inglesa. Mas aqui no Homa! English, a gente te ajuda! Confira as dicas do professor Gui Araujo!

Falar Inglês pode te levar longe quando nós nos arriscamos.

Muitas vezes durante a minha carreira eu fui procurado por várias pessoas que tinham o mesmo objetivo: Tornar-se fluente na língua inglesa. Esse sonho já é antigo no Brasil, porém, dificílimo de se alcançar. Segundo o IBGE, apenas 3% da população total do nosso país são de fato fluentes na língua inglesa. Se, aproximadamente, temos 200 milhões de pessoas vivendo no Brasil, somente 6 milhões de pessoas falam Inglês fluentemente.



Staggering!

A partir disto vem a seguinte pergunta: Como faço para ficar fluente em Inglês? A resposta é simples: Seja curioso!


O Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas define que de uma escala de A até C, o indivíduo é considerado fluente a partir do nível C1, penúltimo da escala, que define que o indivíduo fluente:

1. É capaz de compreender uma ampla variedade de textos extensos e com certo nível de exigência, assim como reconhecer nestes, sentidos e idéias implícitas.


2. Sabe expressar-se de forma fluente e espontânea sem demonstrar muitos esforços para encontrar uma palavra ou expressão adequada.


3. Pode fazer uso efetivo do idioma para fins sociais, acadêmicos e profissionais.

4. Pode produzir textos claros, bem estruturados e detalhados sobre temas de certa complexidade, mostrando uso correto dos mecanismos de organização, articulação e coesão do texto.



Quadro Comum Euroopeu de Referência Para Línguas

Mas, como eu me torno isso mesmo? Sendo curioso e experimentando!


A melhor forma de se tornar fluente em inglês é baseada em um tripé que criei de minhas experiências próprias, que consiste em:


1. Inserir o Inglês na sua vida


Ouvindo músicas, lendo livros ou notícias que você gosta, vendo canais no Youtube, Netflix e viajando. Todo o santo dia! Se você está de bobeira, comece a pensar em Inglês. Geralmente, vai ter uma hora que alguma palavra vai lhe fugir, ai então, pegue o Google Tradutor e pesquise na mesma hora. Isso é um ótimo exercício.

Comparo o aprendizado do Inglês com aprender a tocar um instrumento musical. Além de aprender a teoria, você precisa praticar! As notas e arranjos são a gramática, os exercícios e a brincadeira de tocar a prática, e a afinação do instrumento, a pronúncia.

Se você deixar o Inglês que você aprendeu pendurado na estante, ele vai empoeirar e enferrujar, e a volta sempre leva tempo e esforço para atingir o nível em que se parou.


Vejo muitos alunos parados em cursos de Inglês por aí fora, mentindo para si próprios, usando a desculpa que estão fazendo inglês por que precisam. Se você pensa que você deve fazer Inglês por que precisa, você corre o risco de nunca aprender. Geralmente, estes somente se limitam as aulas por semana, e só tiram o Inglês da estante na hora da aula. Se não há curiosidade, não há aprendizado. Não seja isso. Não minta para você mesmo. Você é melhor!


2. Investir em aulas de Inglês


É inevitável para pessoas que querem saber Inglês, frequentar as aulas. Para isso, o que eu recomendo é o seguinte:

Tenha em mente qual é o seu objetivo em Inglês. Quanto melhor definido esse objetivo, melhor você o atingirá. Seja para viajar ou para apresentar um trabalho no exterior. Passe esse objetivo para escola ou professor. Não fale que você quer conversação. Isso todo mundo quer. E você corre o risco de cair em qualquer curso sem foco.


Procure cursos que façam um diagnóstico seu para traçar um objetivo. O senso de progresso é o que cativa a aprender mais. E isso é uma via de mão dupla.

Pesquise a escola ou professor que você quer contratar. Será que a escola vai atender meus objetivos? Será que o professor tem experiência e didática para ensinar o que eu preciso? As aulas têm uma experiência envolvente? Sugira ao professor ou escola para ter uma aula teste antes de você fechar um curso. E se dedique. Dentro e fora de classe.


3. Experimentação

Saia da caverna! Se arrisque! Sou paciente de uma Terapeuta Cognitiva Comportamental há 7 anos, e uma coisa que eu aprendi foi que para vencer nossos medos, ansiedades, nervosismos, nós temos que ir nos experimentando. Até se não estivermos totalmente preparados, pois cá entre nós, nunca estamos de fato.


E isso é completamente contra nossos instintos. Mesmo você comparecendo a um curso e introduzindo o Inglês na sua vida, você tem que se arriscar no mundo real. Isso envolve abraçar desafios maiores paulatinamente. E isso envolve preparação e dedicação.


Quando você sentir que está com uma gramática sólida, comece a se arriscar no Inglês. Vá fazer uma viagem SOZINHO! Amigos são boas companhias, mas podem se tornar muletas de vez em quando. Se você ainda não consegue fazer este investimento, combine com seus colegas fora da aula, ou não pertencentes ao mesmo curso, para falar somente em Inglês. Combine com aquele seu amigo, que também está aprendendo, para ir em bares ou parques e só falar em Inglês. No trabalho, peça para seu gestor para começar a introduzir reuniões e apresentações em Inglês. Até teatro vale! Go for it. Break a leg!



Pra finalizar, eu quero lhe dar uma noticia...


Quando você se decide que quer aprender Inglês, nunca haverá um basta. Sempre haverá algo novo para se aprender. E é aprendendo que encontramos nossa paixão.


Quando você a encontrar, apresente ela para o mundo. E para que ela seja conhecida no mundo inteiro, é melhor se apresentar em Inglês. ;)



88 visualizações1 comentário

1 Comment


jaci
jaci
Nov 06, 2018

Que ponderações e orientações acertivas! Grata

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